domingo, 21 de março de 2010
AO ABANDONO
As mudanças são incontornáveis,
hoje estão perdidos
ao sono e abandono.
Em margens, se acumulam
quase sem vida
onde o tempo vai levando o seu encanto.
É uma tradição já perdida.
Os leitos por onde singravam
estão tão despojados
como esses moliceiros.
Ambos definhados,
repletos de temores
pelo que há-de vir.
Foram sinónimos de identidade,
essa de sangue aveirense
Agora, recordam o passado
e gritam com saudade!
Esta, é a hora de mudar.
É preciso voltar a respeitar!
É preciso voltar a cuidar!
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